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Disparo de e-mails em massa na campanha

  • rafael torres
  • 4 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

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É comum nesse período eleitoral diversos candidatos recorrerem as listas de e-mails com o intuito de dar maior visibilidade à sua campanha. São as chamadas ‘malas-direta’. Porém, na maioria das vezes não possuem uma estratégia bem definida para isso. Realizam o disparo em massa de uma mensagem genérica e nada pessoal. Dessa forma, portanto, o resultado positivo é baixíssimo.

Um dos maiores erros identificados nesse momento é que o conteúdo da mensagem muitas vezes em nada tem a ver com os interesses do eleitor. Portanto, assim como todos os outros aspectos de uma campanha, o simples disparo de e-mails também requer um planejamento estratégico para que se torne mais eficiente.

As primeiras perguntas a serem feitas para avaliar o uso da estratégia são: Qual o perfil de pessoas na lista de e-mails e de que forma ela foi obtida? As respostas dessas duas perguntas dirão se o disparo de e-mails será eficiente ou não.

Os melhores resultados são obtidos se as pessoas dessa lista tenham entregue seus contatos sabendo que receberiam e-mails desse tipo. Também se de alguma forma já tiveram contato com o candidato ou foram atendidas por algum projeto do legislador. Outra possibilidade são pessoas que tenham alguma ligação com as causas defendidas pelo político ou que sabidamente apoiam a forma de atuação dele.

É importante frisar que só é permitido o disparo em massa caso essa lista tenha sido captada pelo próprio candidato ou pelo partido político. A compra de listas desse tipo é ilegal. Outra consideração importante é que todo e-mail desse tipo precisa obrigatoriamente ter uma forma do eleitor se descadastrar. O não cumprimento dessa medida resulta em multa.

Portanto, o disparo de e-mails em massa com assuntos genéricos ou simples pedidos de voto são dois grandes exemplos de má utilização das listas. As chances do eleitor nem chegar a abrir o e-mail por não se identificar com o assunto são grandes.

Antes de sair por aí disparando centenas de e-mails pense em maneiras não invasivas de se comunicar com o eleitor e, o mais importante, fale de assuntos dos quais ele se interessa. Apresente soluções, pois dessa forma você passa a construir na cabeça do eleitor a imagem de um político propositivo.

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